Sessão de Relato de Caso


Código

RC019

Área Técnica

Doenças Sistêmicas

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • ANA FLAVIA LACERDA BELFORT (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luis Felipe da Silva ALves Carneiro (Interesse Comercial: NÃO)
  • Leonardo Coelho Gontijo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

DIAGNOSTICO DIFERENCIAL DAS ESCLERITES NECROTIZANTES: SINDROME DE SJOGREN

Objetivo

Descrever um caso de síndrome de Sjogren cuja esclerite necrotizante com inflamação foi a primeira manifestação.

Relato do Caso

Paciente feminina, 74 anos, atendida na Santa Casa de Belo Horizonte com queixa de dor e baixa acuidade visual no olho direito (OD) há 15 dias. Estava em uso de moxifloxacina TID, epitegel® QID e hyaback® de 1/1 hora prescritos em outro serviço devido a úlcera corneana com cultura positiva para pseudomonas. Facectomia bilateral há um ano, sem complicações. Negava quaisquer comorbidades e uso de medicamentos sistêmicos. A acuidade visual era de percepção luminosa em OD e 20/70 no olho adelfo. Na biomicroscopia se observava esclerite necrotizante inferior e extensão da inflamação para a córnea adjacente no OD. Ceratite ulcerativa periférica bilateral em atividade. A fundoscopia era inviável a direita e inocente a esquerda. A ecografia do OD mostrou sinais inflamatórios da coroide adjacente ao local da esclerite associado a afinamento escleral e abscesso extra-ocular. Optado por internação hospitalar para investigação de doenças sistêmicas associadas. A avaliação da reumatologia mostrou sinais de xerostomia e disfagia associada a redução do volume do globo ocular a direita na tomografia computadorizada de órbitas, VHS de 82mm, PCR de 4,33, fator reumatoide de 24,8 e exame treponêmico negativo. Foi firmado o diagnóstico presumido de síndrome de Sjögren e realizada pulsoterapia com metilpredinisolona e ciclofosfamida. Após o tratamento houve melhora dos sintomas oculares. A úlceras corneanas fecharam assim como a esclerite cicatrizou.

Conclusão

O oftalmologista deve ser capaz de reconhecer doenças sistêmicas com manifestações oculares e assim proporcionar o correto diagnóstico e tratamento.

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