Sessão de Relato de Caso


Código

RC209

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Autores

  • JOAO CARLOS DOMINICE SANTANA (Interesse Comercial: NÃO)
  • Guilherme Da Silva Ferreira Costa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Leonardo Gomes Bertoloti De Azevedo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Alterações oftalmológicas em paciente SIDA com meningite criptocócica: Relato de caso

Objetivo

Relatar o caso de um paciente com alterações oftalmológicas causadas por uma meningite criptocócica associado à microangiopatia por HIV.

Relato do Caso

Id: JABPJ, masculino, 34 anos, branco, natural do RJ Internado no HUCFF em 27/1/17 queixando-se de cansaço, fotofobia, cefaleia e febre (38-39ºC) há 4 dias. HPP: SIDA diagnosticada em dez/2016 (CV: 2.775.450/ CD4: 3), amigdalectomia em 2012. No exame físico apresentava lesões esbranquiçadas pseudomembranosas em orofaringe. Exames laboratoriais demonstravam anemia de doença crônica, associado à leucopenia e aumento das transaminases. Exame oftalmológico com acuidade visual de 1,0 em ambos os olhos (AO), biomicroscopia sem alterações e tonometria de 14mmHg AO. À fundoscopia, paciente apresenta lesões compatíveis com coroidite multifocal, associada à áreas de manchas algodonosas. Cultura de LCR foi positiva para Cryptococcus neoformans. Paciente foi tratado com anfotericina B na dose de 1mg/kg/dia, via intravenosa por 14 dias, seguido de fluconazol 400mg/dia, via oral por 18 dias, associado à TARV evoluindo com regressão das lesões.

Conclusão

Em pacientes com SIDA devemos sempre estar atentos às possíveis lesões sistêmicas causadas não apenas pelo vírus, mas também pela possibilidade de infecções oportunistas. Dentro dessa avaliação sistêmica, é indispensável uma avaliação oftalmológica cuidadosa, visto que nela podemos encontrar tanto achados não infecciosos quanto infecciosos. O caso apresentado, é um exemplo disso, visto que observamos uma microangiopatia pelo HIV, alteração mais comum nestes pacientes, como também uma alteração por doença oportunista. A coiroidite multifocal observada é a apresentação oftalmológica mais comum da criptococose disseminada, o que ajuda a guiar o diagnóstico, a fim de oferecer um melhor tratamento ao paciente.

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