Sessão de Relato de Caso


Código

RC086

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Autores

  • LAIS SOUSA PORTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Isabel Silveira Dias Garcia (Interesse Comercial: NÃO)
  • Raquel Perrota Pioli Anjo (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Celulite periorbitaria atípica.

Objetivo

Relatar caso de celulite pré-septal de etiologia atípica em criança de 6 meses

Relato do Caso

Paciente de 6 meses de idade apresentou edema palpebral inferior do olho direito, sendo tratada por serviço de emergência oftalmológica com Cefalexina oral e Ciprofloxacina + dexametasona pomada, além de compressas mornas locais por sete dias, sem melhora do quadro. Evoluiu com sinais de abcesso orbitário e celulite orbitária pré-septal, quando optou-se por antibioticoterapia venosa com Oxacilina. A paciente permaneceu internada por 3 dias com boa evolução do quadro, além de drenagem espontânea da secreção do abcesso. Após continuação do tratamento com Sulfametoxazol + Trimetoprima e Amoxicilina + Ácido Clavulânico oral, houve manutenção da lesão de consistência fibroelástica em topografia de saco lacrimal, sem saída de secreção. A paciente permaneceu estável por 16 dias, quando houve uma piora aguda, com retorno em poucas horas do quadro inflamatório. Optou-se novamente por antibioticoterapia venosa, desta vez optou-se pelo Amoxicilina + Ácido Clavulânico.Após 48 horas do início da segunda internação, a cultura da secreção da lesão foi positiva para CA-MRSA, e o tratamento ajustado de acordo com o antibiograma. Iniciada nesse momento Vancomicina venosa, e aí sim houve controle da infecção nos dias subsequentes.

Conclusão

A celulite periorbitária é mais comum em crianças maiores de um ano e tem como principal agente etiológico o Staphylococcus aureus. Em casos secundários a trauma cutâneo o Strestococcus pyogenes pode ser encontrado. Entre três e cinco anos de idade, na ausência de lesão cutanea, os principais agentes são o Haemophilus influenzae, que tiveram sua incidência diminuída pela vacinação, e o Streptococcus. No caso acima relatado, não havia história de trauma. A causa foi uma dacriocistite resistente ao tratamento convencional. A cultura então foi decisiva ao definir o correto tratamento. Este relato nos mostra a importância de antibioticoterapia venosa e cultura da secreção em crianças com abcesso e celulite orbitária.

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