Sessão de Relato de Caso


Código

RC008

Área Técnica

Cirurgia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital da Fundação Banco de Olhos de Goiás

Autores

  • CARLOS HENRIQUE CAMARA DE SOUZA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIENE BARBOSA DE SOUSA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LORENA APARECIDA SOARES PEDROSO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

USO DE MUCOSA ORAL EM AFINAMENTO ESCLERAL: RELATO DE CASO

Objetivo

MOSTRAR O BENEFICIO DO USO DE MUCOSA ORAL EM AFINAMENTOS ESCLERAIS

Relato do Caso

52 anos, Masc, com dor ocular OE de evolução progressiva após cirurgia de exérese de pterígio com mitomicina há 2 meses. BIO: OD NORMAL OE HCB 2+/4+, área de afinamento escleral (AE) grave em região nasal, com fundo da lesão enegrecido AV s/c: 20/40 Indicado cirurgia de correção do AE com enxerto autólogo de mucosa oral (MO). No pós-op, paciente apresenta evolução favorável do quadro e rápida vascularização da mucosa no leito cirúrgico no 8° DPO. Após 6 semanas de cirurgia, mucosa bem vascularizada e aderida, com coloração rósea e conjuntiva bulbar hiperemiada apenas em bordas de enxerto

Conclusão

A utilização de MO para patologias oculares tem chamado atenção desde a publicação de estudos de sua utilização em coelhos. Sabe-se que na mucosa oral destes há positividade de moléculas do p63 e Beta-1 integrina, corroborando para a presença de stem cells neste epitélio. Desde então começaram a surgir estudos em humanos principalmente para simbléfaros de diversas etiologias. Em cerca de 80-100 % destas publicações os resultados apresentam-se positivos. AE importantes devem ser reparados, pois apresentam risco de graves complicações, tais como endoftalmite e perfuração. Para o tratamento existem além da utilização de modernas drogas imunossupressoras, diferentes técnicas cirúrgicas são descritas na literatura, tais como enxertos de esclera, cornea, pericardio, etc. Sua aplicação para simbléfaro é satisfatória com o aumento da produção lacrimal, melhora da transparência (72%) e vascularização local (29,4%). Em AE especificamente, até o momento, não há estudos/publicações sobre o emprego de MO. Este relato traz consigo um inédito caso da aplicação de MO para AE grave, secundário ao uso de mitomicina durante exérese de pterigio, no qual o resultado apresentou-se expressamente positivo, com resolução do quadro e satisfação do paciente. São necessários mais estudos de sua aplicação para que se possa provar, com bom nível de evidencia, seu bom resultado.

Realização

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil