Sessão de Relato de Caso


Código

RC101

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Faculdade de Medicina da Fundação Universidade do ABC

Autores

  • JULIANA TAEMY OKIMOTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Alex Reis Ferreira (Interesse Comercial: NÃO)
  • Andre Alexis Corazza Vidoris (Interesse Comercial: NÃO)

Título

METASTASE COROIDIANA SECUNDARIA A NEOPLASIA MAMARIA: ASPECTOS CLINICOS E EPIDEMIOLOGICOS

Objetivo

Discutir, por meio de relato de caso clínico, as características epidemiológicas, os métodos diagnósticos e as formas de tratamento da metástase coroidiana secundária a neoplasia mamária

Relato do Caso

Paciente feminina, 49 anos, com antecedente de neoplasia mamária em remissão após quimioterapia há 8 anos, procurou atendimento oftalmológico por borramento visual em olho esquerdo (OE) há 1 mês. A acuidade visual (AV) com melhor correção era de 20/20 e 20/60. A fundoscopia foi evidenciado em OE presença de lesão coroidiana de coloração amarelada com áreas de hipopigmentação e hiperpigmentação difusas e aspecto ondulado desde nervo ótico até ambas arcadas temporais e periferia temporal da retina. A tomografia de coerência ótica (OCT) demonstrou presença de descolamento seroso da retina subjacente e à ultrassonografia, notou-se lesão de média-alta refletividade em parede posterior e temporal medindo 2,69 mm de espessura. Em 1 mês, houve piora significativa da AV do OE para 20/200 e foram constatadas metástases em calota craniana e pulmão. Discutido conduta com oncologista o qual optou por radioterapia local associada à terapia hormonal com inibidor de aromatase.

Conclusão

O trato uveal é o local mais comum de ocorrência de metástases intraoculares, sendo a coroide acometida em cerca de 88% dos casos. Em 40-53% dos casos, o sítio primário de neoplasia são as mamas. O sintoma inicial mais comum é de borramento visual (70-81%) e ocorrem de forma unilateral em 66,7% desses pacientes. Assim como no caso, é frequente sua associação com descolamento seroso da retina. Radioterapia externa, braquiterapia, terapia fotodinâmica e terapia hormonal são algumas modalidades de tratamento. A radioterapia externa possui maiores evidências científicas e taxas de regressão de 85-93% dos casos. Parrozzani et al demonstraram a maior ocorrência de metástases oculares secundárias à neoplasia mamária em pacientes com receptores hormonais positivos (estrogênio, progesterona e Her2) e sugerem, portanto, a associação de inibidores de aromatase em seu tratamento, como o proposto.

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