Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

TL015

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Centro Hospitalar Lisboa Ocidental - Hospital Egas Moniz
  • Secundaria: Serviço Oftalmológico de Pernambuco (SEOPE)

Autores

  • MANOELA PESSOA DE MELO CORREA GONDIM (Interesse Comercial: NÃO)
  • Pedro Simões (Interesse Comercial: NÃO)
  • Miguel Cordeiro (Interesse Comercial: NÃO)
  • Helena Urbano (Interesse Comercial: NÃO)
  • Luisa Queiroz (Interesse Comercial: NÃO)
  • António Rodrigues (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RESULTADOS DA PRATICA CLINICA DE IMPLANTE DE ACETONIDO DE FLUOCINOLONA 0.19MG NO TRATAMENTO DO EDEMA MACULAR DIABETICO CRONICO

Objetivo

O objetivo deste estudo foi avaliar a eficácia e segurança precoces em doentes com edema macular diabético (EMD) crônico e resposta insuficiente (RI) à anti-VEGF (fator de crescimento vascular endotelial), tratados com um único implante de Acetonido de Fluocinolona (FAc) 0.19 mg (Iluvien®).

Método

Estudo prospectivo de 9 olhos, consecutivos, tratados com FAc 0.19 mg. O critério de inclusão foi de RI a anti-VEGF e cronicidade, definida com ganho de AV menor que 5 letras ETDRS após 3 injeções intra-vítreas consecutivas de anti-VEGF; redução menor que 20% na espessura central da retina e duração do EMD superior a 1,5 anos. Os resultados obtidos de acuidade visual, (AV), espessura central da retina (ECR), volume macular (VM) e pressão intraocular (PIO) foram avaliados na consulta de baseline, semana 2-4, nos meses 3, 6, 9 e 12 após injeção intravítrea.

Resultado

A idade media dos pacientes foi 63.1 anos, com duração média do EMD de 2,6 anos, 66.7% eram fácicos, 33.3% pseudofácicos. No baseline, a média de AV, ECR, VM e PIO foram 60.2±7.14 letras, 466.3±45.08 μm, 10.30±0.40 mm3 e 16.7±0.96 mmHg respectivamente. 2-4 semanas após a injeção IV, houve aumento da AV para 66.9±5.83 letras e redução média da ECR para 336.1±37.67 μm; redução media do VM para 9.10±0.38 mm3 e PIO media de aumento para 19.0±1.64 mmHg. No 12 mês do follow-up, AV, ECR, VM and PIO foram: 58.0 ±13.87 letras, 291.5±63.50 μm, 9.38±0.24 mm3 and 20.0±3.0 mmHg, respectivamente. Não foram observados efeitos adversos graves.

Conclusão

O tratamento com implante de FAc parece ser bem tolerado. Efeitos secundários, tais como o desenvolvimento de catarata e aumento da PIO devem de ser discutidos e explicados previamente ao doente como possíveis complicações. Apesar dos doentes em análise serem não respondedores a múltiplas terapêuticas prévias, incluindo laser e injeções de anti-angiogênicos, o switch para FAc parece ter alcançado algum benefício. O implante de FAc pode assim oferecer uma opção terapêutica profícua no tratamento de doentes com EMD crônico refratário.

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