Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P096

Área Técnica

Oftalmopediatria

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital de Olhos de Feira de Santana (CLIHON)

Autores

  • LAMYLYA FERREIRA FIGUEIREDO DE SA (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINA CAMPOS REIS (Interesse Comercial: NÃO)
  • PALOMA OLIVEIRA ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)
  • THAIS SIQUEIRA RIBEIRO SANTOS (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONORA LEAL MARQUES (Interesse Comercial: NÃO)
  • HERMELINO OLIVEIRA NETO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESTIMULAÇAO VISUAL EM MICROCEFALICOS COM ZIKA VIRUS CONGENITO PRESUMIDO

Objetivo

No Brasil houve um surto de microcefalia em recém-nascidos, em 2015. Comprovada a relação entre o vírus Zika e o aumento de casos de microcefalia, requerendo acompanhamento individualizado. Este estudo tem como finalidade acompanhar o desenvolvimento oftalmológico em crianças com diagnóstico do Zika vírus congênito presumido.

Método

Avaliadas 14 microcefálicos que entraram em contato com o ZIKV sendo acompanhados desde o nascimento. Realizada anamnese, biomicroscopia e fundoscopia, além de avaliação de ambliopia, fixação binocular e necessidade ou não de oclusão. Solicitado sorologias para TORCHS, HIV, Dengue, Chikungunya e Zika.

Resultado

Dos 14 pacientes avaliados, 4 não mantiveram acompanhamento conforme orientação prévia, mesmo após tentativa de contato do serviço. Dentre os 10 pacientes acompanhados no ambulatório de oftalmopediatria, evidenciou-se ambliopia em 5 pacientes (50% da amostra), sendo 1 deles portador de paresia do oculomotor à direita e nistagmo, em investigação neuroftalmológica apropriada. Quarenta porcento dos pacientes acompanhados realizaram tratamento com oclusão para estímulo de olhos amblíopes, com regime de horas/dia de acordo com a severidade da ambliopia, sendo 3 dos 4 pacientes portadores de ambliopia severa. Em consultas subsequentes, foi observada melhora de 100% dos pacientes que realizaram tratamento de ambliopia com oclusão, sendo evidenciada ao exame físico a fixação binocular dessas crianças, mesmo diante de discreta preferência do olho não amblíope. Mesmo na ausência de lesão retiniana, um paciente desenvolveu ambliopia. Desvio foi evidenciado em 4 pacientes, com predomínio de esotropia (75% dos desvios).

Conclusão

Microcefálicos com Zika vírus apresentam achados oftalmológicos, dentre eles, ambliopia. Tais crianças necessitam de acompanhamento visando estímulo visual precoce, o que resulta em melhora da ambliopia. Novos estudos são necessários para avaliar a importância destas alterações visuais, podendo contribuir com a melhora da acuidade visual destas crianças no futuro.

Realização

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61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil