Sessão de Relato de Caso


Código

RC189

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Grupo hospitar conceição

Autores

  • PEDRO PILAU SCHEID (Interesse Comercial: NÃO)
  • Flávio Maximiano Moura (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernanda Limeira Fanton (Interesse Comercial: NÃO)

Título

Retinopatia hipertensiva pós-eclâmpsia. Um relato de caso.

Objetivo

Revisar na literatura atual o comprometimento retiniano em pacientes que sofreram de pré-eclampsia e eclampsia na gestação.

Relato do Caso

M.G, 22 anos, puérpera, refere baixa de visão súbita em ambos os olhos. Após cesárea complicada por eclâmpsia, a paciente queixou-se de baixa de visão principalmente em olho esquerdo. Ao exame oftalmológico, apresentava acuidade visual de 20/30 em ambos os olhos, e pontuou 8/12 e 3/12 ao teste de ishihara. Realizada fundoscopia que demonstrou espessamento macular em ambos os olhos e placas branco-amareladas em arcada temporal superior em olho esquerdo e branqueamento em polo posterior da retina. Ao OCT foi evidenciado edema macular difuso e áreas de descolamento seroso. Após 25 dias, a paciente apresentava acuidade visual de 20/20 em ambos os olhos e pontuou 12/12 ao teste de ishihara. Fundoscopia apresentava alterações pigmentares próximas à mácula e OCT não mostrava edema macular, evidenciando algumas áreas de espessamento da camada de fotorreceptores.

Conclusão

Pré-eclampsia e eclampsia são complicações obstétricas associadas à retinopatia similar a retinopatia hipertensiva grave. Alterações visuais são observadas em cerca de 30 a 100% dos casos de eclâmpsia. Complicações retinianas incluem piora da retinopatia diabética e hipertensiva; oclusões vasculares e desenvolvimento de coriorretinopatia serosa central. A queixa mais comum é visão embaçada e o achado mais comum é estreitamento arteriolar; áreas de não perfusão arteriolar e doença oclusiva venosa também são achados relativamente comuns. O mecanismo de base que leva ao surgimento de exsudados algodonosos são a disfunção de coróide e isquemia coriocapilar. A maioria dos pacientes recuperam a visão sem sequelas em algumas semanas sem nenhum tratamento específico. Alterações residuais de EPR que aparecem como pontos de Elschnig ou alterações que mimetizam distrofia e degeneração macular podem ser achados permanentes. A cegueira permanente por alterações de retina pode acontecer embora extremamente rara e a cegueira de etiologia cortical é reversível via de regra.

Realização

Realização - CBO

Organização

Arx

Transportadora Aérea Oficial

Latam

Transportadora Oficial

Shuttle

Agência de Transfer Oficial

ClaraTur

Agência Oficial

Naja Turismo

Agência Web

Sistema de Gerenciamento desenvolvido por Inteligência Web

Cota Platina

Apoio

UNIMED

Apoio Institucional

SNNO
Sociedade Cearense de Oftalmologia

61º Congresso Brasileiro de Oftalmologia

6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil