Sessão de Relato de Caso


Código

RC215

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: SCMS

Autores

  • LETICIA DE SOUZA OLIVEIRA SQUILLACE (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ana Paula Silva Maganhoto (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sara Correia (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ESCLERITE POSTERIOR UNILATERAL RECORRENTE: RELATO DE CASO

Objetivo

Relatar o caso de uma paciente com quadro de esclerite anterior e posterior unilateral recorrente.

Relato do Caso

A.F.F, feminina, 34 anos, deu entrada no serviço de emergência de oftalmologia da Santa Casa de Misericórdia de Santos com queixa de dor e hiperemia em olho direito (OD) há 8 dias, acompanhado de baixa da acuidade visual (AV). A paciente não apresentava comorbidades ou uso de medicações contínuas. Apresentava histórico de episódios oculares semelhantes em 2007, 2008, 2013 e 2014, cujo tratamento foi indometacina 50 mg de 8 em 8 horas e corticóide tópico. Ao exame oftalmológico, apresentava AV em OD de conta dedos (CD) a um metro e em olho esquerdo (OE) de 20/20. À biomicroscopia, o OD apresentava-se com esclerite anterior difusa com congestão dos vasos episclerais superficiais e profundos. Sem reação de câmara anterior (RCA). OE sem alterações. Pressão intraocular (PIO) de 10 mmHg em ambos os olhos. A fundoscopia de OD revelou edema difuso de retina em pólo posterior, edema de disco óptico, dobras de coróide, descolamento de retina (DR) seroso em pólo posterior e ausência de rotura retiniana. OE normal. Tomografia computadorizada (TC) de crânio não mostrou anormalidades e de órbitas revelou espessamento parietal do globo ocular direito na projeção posterior, com aparente espessamento de coroide e retina e extensão para nervo óptico ipsilateral. A ultrassonografia (US) de OD revelou o clássico sinal do “T”, que indica fluído na cápsula de Tenon e bainha do nervo óptico; e DR seroso inferior. Os exames laboratoriais mostraram-se negativos para toda a investigação sorológica e dentro dos padrões da normalidade nos demais. A paciente recebeu pulsoterapia com metilprednisolona 1mg/dia por cinco dias, seguida de regressão com prednisona via oral. Após medicação endovenosa, apresentou melhora do descolamento seroso e AV de 20/35 em OD e 20/20 em OE.

Conclusão

A esclerite pode ter complicações severas, como baixa da acuidade visual permanente. O diagnóstico precoce bem como o início da terapia prontamente podem diminuir as sequelas visuais.

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