Sessão de Relato de Caso


Código

RC232

Área Técnica

Uveites / AIDS

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Autores

  • LEONARDO COELHO GONTIJO (Interesse Comercial: NÃO)
  • VICTORIA ALMEIDA CORREA GONTIJO (Interesse Comercial: NÃO)
  • LUCIANA CHEKER LOPES (Interesse Comercial: NÃO)

Título

TOXOPLASMOSE FEBRIL AGUDA COM ACOMETIMENTO BINOCULAR

Objetivo

Relatar quadro de paciente de 61 anos, imunocompetente que apresentou quadro febril inespecífico com manchas no corpo, previamente diagnosticado como dengue, seguido de BAV bilateral por conta de uveíte posterior, posteriormente diagnosticada como toxoplasmose febril aguda IGG e IGM +.

Relato do Caso

Paciente C.S.S., 61 anos, natural de Betim, MG, procura a urgência da clínica de olhos da Santa Casa de BH no dia 27/03/17, queixando de BAV em AO há 1 semana. Nega dor ou hiperemia. Refere ter sido diagnósticada clinicamente com Dengue há 30 dias, apresentando quadro febril sem foco específico com manchas no corpo. HPP: HAS. Ao exame: AV sob refração de 20/30 AO. Olhos calmos, pupilas isocóricas fotorreativas, corneas apresentando PKs finos em OD e Mutton-fat em OE. Camaras formadas, sem reação em OD e com reação (+/4+) em OE. Pio 13/13. FO: Lesão brancacenta em farol de neblina, em polo posterior do OD, próximo à arcada superior em OD, e na periferia nasal em OE. Sem cicatrizes de retinocoroidite antiga. Disco e mácula fisiológicas. (FOTOS) CD: Iniciado bactrim na suspeita de toxoplasmose binocular. Solicitado exames de sangue prévios ao uso de corticóide VO. Exames: Hem 4.45; Hb 12.3; leuco 5200 (B0 S33 L51 M11.7 E2.1); Plaq 384000. PCR 7.30; VHS 74. VDRL NR; FTA-ABS NR; HIV (1 e 2) negativo; Toxoplasmose IgG>200 e IgM 11.10. HD: Toxoplasmose febril aguda com acometimento binocular. Trata-se de um, quadro agudo de toxoplasmose binocular, num paciente imunocompetente. O quadro febril inespecífico préviamente diagnósticado como dengue, muito provavelmente se tratava do quadro sistêmico agudo do contato com o toxoplasma

Conclusão

A forma de apresentação mais comum da toxoplasmose sistêmica pós-natal é a forma assintomática (80-90% dos casos). O comprometimento ocular nessa infecção pode ocorrer muitos anos após a doença sistêmica ou durante a fase aguda, como no caso citado, o que muito a correlação diagnóstica do quadro sistemico. Quadros contaminação adquirida com manifestação ocular concomitante tendem a apresentar quadros atípicos.

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