Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P107

Área Técnica

Propedêutica

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Santa Casa de São Paulo

Autores

  • FABIO URSULINO REIS CARVALHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Ricardo Holzchuh (Interesse Comercial: NÃO)
  • Mariana Reis Carvalho (Interesse Comercial: NÃO)
  • Richard Yudi Hida (Interesse Comercial: NÃO)
  • Fernando César Abib (Interesse Comercial: NÃO)

Título

ERROS DA CONTAGEM AUTOMATICA DE CELULAS ENDOTELIAIS NA MICROSCOPIA ESPECULAR DE CORNEA

Objetivo

Identificar e quantificar os erros cometidos pela contagem automática de células endoteliais na microscopia especular de córnea e compará-los entre as áreas corneais central, paracentral e de média-periferia.

Método

Análise clínica transversal de 36 pacientes submetidos ao exame de microscopia especular de não-contato (CEM-530 - NIDEK ©) em ambos os olhos. Quinze imagens por olho foram obtidas: 1 central (grupo 1), 8 paracentrais (grupo 2) e 6 em média-periferia (grupo 3). Cada imagem foi analisada pela contagem automática do aparelho e, após, reavaliada manualmente em busca de erros. Grupos e número de células não contadas, células marcadas erroneamente [divididas (uma célula contada como duas ou mais) ou agrupadas (duas ou mais células contadas como uma)], área não analisada da imagem (percentual de área da imagem na qual não se contou células), células contadas, densidade endotelial, área celular média, coeficiente de variação, hexagonalidade e paquimetria foram analisados nesse estudo. A análise estatística foi realizada com ANOVA para medidas repetidas seguida de teste a posteriori de Tukey.

Resultado

Todos os grupos apresentaram número expressivo de células não contadas (grupo 1: 68,4 ± 23,5; grupo 2: 65,3 ± 20,8; grupo 3: 74,7 ± 18,2) e células marcadas erroneamente, com predomínio das células agrupadas. A área não analisada da imagem foi de 0,46 (± 0,1) no grupo 1, 0,48 (± 0,09) no grupo 2 e 0,66 (± 0,08) no grupo 3. O grupo 3 apresentou número significativamente menor de células contadas, maiores coeficiente de variação, densidade endotelial e espessura corneal e menores área celular média e hexagonalidade que os demais grupos.

Conclusão

Foram detectados importantes erros na contagem automática de células endoteliais no microscópio especular de não-contato estudado, com diferenças significativas entre as regiões corneais central, paracentral e de média-periferia. Esses erros provavelmente reduzem a reprodutibilidade das amostras endoteliais e podem levar a imprecisões no acompanhamento do estado endotelial ao longo do tempo.

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