Sessão de Relato de Caso


Código

RC187

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Complexo Hospitalar Padre Bento

Autores

  • JULIANA SANCHEZ MARCONDES (Interesse Comercial: NÃO)
  • BRUNA DA COSTA PEVIDE (Interesse Comercial: NÃO)
  • CARLOS AUGUSTO MOYA ASSIS (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOPATIA ESCLOPETARIA POR ARMA DE FOGO

Objetivo

Descrever um caso de retinopatia esclopetária em paciente do sexo masculino do setor de Oftalmologia do Complexo Hospitalar Padre Bento de Guarulhos.

Relato do Caso

Paciente vem para realizar fundoscopia periódica devido tratamento com fototerapia. De antecedentes referia trauma com arma de fogo em olho direito há 16 anos e Vitiligo em tratamento há 5 anos. Ao Exame Oftalmológico apresentando Acuidade Visual MM (visão periférica nasal) em olho direito e 20/20 em olho esquerdo. Sem alterações na motilidade. De alteração na biomicroscopia do olho direito apresentava enoftalmia. Ao exame de Fundo de Olho havia extensa área de lesão hiperpigmentada acometendo região macular, feixe papilo-vascular e região temporal com tecido glial em seu interior. Realizado OCT apresentando diminuição importante de espessura em área central da retina e desorganização da camada de EPR e fotorreceptores do olho acometido. Olho esquerdo sem alterações ao exame oftalmológico.

Conclusão

Traumas por arma de fogo podem levar a lesões oculares penetrantes ou contusas. A retinopatia esclopetária é uma manifestação rara de trauma ocular que pode ou não penetrar a órbita. A lesão retineana é atribuída a uma onda de choque que se propaga após a passagem do projéil em alta velocidade. Essa onda de choque provoca então uma ruptura coriorretineana de espessura total, gerando o aspecto cicatricial difuso da condição. Na retinopatia esclopetária, a acuidade visual geralmente é baixa e é ocasionada por lesão a retina, ao nervo óptico ou ambos concomitantemente. Goldzieher introduziu o termo de coriorretinite esclopetária para descrever a aparência da rotura de coróide e retina subsequente a uma lesão orbital após um trauma com arma de fogo em 1901. Achados de fundoscopia descritos incluem proiferação fibrovascular, migração e proliferação do epitélio pigmentado da retina (EPR), formação de membrana epirretiniana, perda de fotorreceptores e atrofia óptica. O descolamento de retina é raro nessa condição dada a proliferação fibrovascular e cicatriz que surge com a evolução da doença.

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