Sessão de Relato de Caso


Código

RC110

Área Técnica

Órbita

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Irmandade Santa Casa de Misericordia de Santos

Autores

  • ANA PAULA DA SILVA MAGANHOTO (Interesse Comercial: NÃO)
  • Sara Correa (Interesse Comercial: NÃO)
  • Roberto Ivo Pasquarelli Neto (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: PLASMOCITOMA INTRACONAL E INFILTRAÇAO UVEAL EM PACIENTE PORTADORA DE MIELOMA MULTIPLO

Objetivo

Relatar caso de paciente com mieloma múltiplo (MM), plasmocitoma intraconal e massa em câmara anterior (CA) sugestiva de infiltração uveal. Não há relatos na literatura de casos semelhantes ao apresentado neste trabalho.

Relato do Caso

E.N.O., 63 anos, feminino, procurou a oftalmologia da Santa Casa de Santos com baixa da acuidade visual (AV) em olho direito (OD) há 1 dia. Apresentava diagnóstico prévio de MM, com ressonância magnética (RM) com massa em ilíaco esquerdo; mielograma com 35% de plasmócitos com atipia; eletroforese de proteínas com componente monoclonal migrando na região das gamaglobulinas. Ao exame, apresentava AV em OD sem percepção luminosa e esquerdo (OE) de 20/200 na tabela de Snellen; proptose, alteração da movimentação ocular; biomicroscopia com massa vascularizada em ângulo iridocorneano inferior em OD. A tomografia computadorizada e RM apresentaram massa intraconal à direita medindo aproximadamente 3cm; biomicroscopia ultrassônica de OD com infiltrado uveal invadindo CA; ultrassonografia com tumoração em gordura orbitária intraconal; e biópsia endonasal da lesão intraconal com histopatológico de neoplasia de pequenas células com invasão de tecido muscular e imunohistoquímica compatível com infiltração por MM (CD 138 e 99 positivos). Paciente e familiares foram orientados quanto ao prognóstico visual de OD. A paciente reiniciou quimioterapia, entretanto evoluiu a óbito 2 meses após.

Conclusão

O acometimento oftalmológico é incomum do MM. Achados da literatura são cistos de íris e corpo ciliar, plasmocitoma na glândula lacrimal e alterações vasculares na retina. O local mais comum da massa orbitária é extraconal e a infiltração uveal é muito rara. No caso, descrevemos duas manifestações oftalmológicas: plasmocitoma intraconal e infiltrado uveal em CA que, devido ao histórico e progressão do MM, podemos inferir ter relação direta com a doença. Não encontramos outros trabalhos correlacionando duas lesões oftalmológicas em um único paciente, bem como não encontramos a descrição de massa intraconal como manifestação do MM.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil