Sessão de Encontro com o Autor – Tema Livre


Código

P101

Área Técnica

Oncologia

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: HCFMUSP

Autores

  • MARIA TERESA BRIZZI CHIZZOTTI BONANOMI (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIANNA ALMEIDA HOLLANDER (Interesse Comercial: NÃO)
  • ROBERTA CHIZZOTTI BONANOMI (Interesse Comercial: NÃO)
  • VIVIAN ONOE HATAKEYAMA (Interesse Comercial: NÃO)
  • MARIA TERESA ASSIS ALMEIDA (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RETINOBLASTOMA: SEGUIMENTO DE 63 PACIENTES TRATADOS NO HOSPITAL DAS CLINICAS DA FMUSP

Objetivo

Descrever o resultado do tratamento adotado em nossa instituição para os pacientes com retinoblastoma.

Método

Estudo retrospectivo de 131 pacientes com diagnóstico de retinoblastoma atendidos entre 2003 e 2015. O critério de inclusão foi o seguimento mínimo de 2 anos. O tratamento base foi a quimioterapia sistêmica com consolidação focal, injeções intravítreas e braquiterapia. A radioterapia foi aplicada apenas como último recurso antes da enucleação. A enucleação foi reservada para olhos sem prognóstico visual ou com recidiva ao final do tratamento. São analisadas a história familiar (HF), sinal de apresentação (SA), estadiamento e acuidade visual (AV).

Resultado

Dos 131 pacientes, 80 (61%) tinham retinoblastoma unilateral (UNI) e 51(39%) bilateral (BIL). Destes foram considerados para este estudo, 63 pacientes, sendo 30 (47,6%) UNI e 33 (52,4%) BIL; sexo masculino em 13 (43,3%) dos UNI e em 16(48,4%) dos BIL (P=0,6), com seguimento semelhante (P=0,06). A idade ao diagnóstico (meses) foi de 29,7±17,3 para os UNI e de 14,21±14,6 para os BIL (P<0,001). A HF, em 60 com registro, foi positiva em 2 (7,4%) dos UNI e em 8(25%) dos BIL (P=0,08). O SA foi respectivamente para UNI / BIL: N(%) leucocoria: 19(63)/23(70), estrabismo: 4(13)/4(12), proptose: 4(13)/0 buftalmo ou Phitisis: 2(6,6)/2(6) e exame de rotina: 0/4(12) P=0,07. A classificação clinica de 92 olhos (3 UNI sem registro) foi respectivamente para UNI e BIL: A: 0/3(5); B: 0/23(35); C: 1(4)/6(9); D: 11(42)/20(30) e E: 14 (54)/14(21), sendo os estágios D ou E mais frequentes nos UNI quando comparados com os BIL (P<0,001). A enucleação ocorreu em 27(90%) dos UNI e em 13(19,7%) dos BIL (P<0,001). Dos BIL, a visão foi: AV≥0,7 em 48%, entre 0,6 e 0,1 em 15%; <0,1 em 12%; sem registro pela idade em: 18% e enucleação bilateral em 6%.

Conclusão

Com o tratamento adotado foi possível conservar 10% dos olhos com retinoblastoma unilateral e 80% com a doença bilateral. Visão melhor ou igual a 0,7 foi obtida para 48% e melhor que 0,1 em 63% dos bilaterais.

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6 a 9 de setembro | Fortaleza | Ceará | Brasil