Sessão de Relato de Caso


Código

RC178

Área Técnica

Retina

Instituição onde foi realizado o trabalho

  • Principal: Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro

Autores

  • ALUISIO ROSA GAMEIRO FILHO (Interesse Comercial: NÃO)
  • CAROLINA TAGLIARI ESTACIA (Interesse Comercial: NÃO)
  • LEONARDO GOMES BORTOLOTI DE AZEVEDO (Interesse Comercial: NÃO)

Título

RELATO DE CASO: CORRIORRETINITE SIFILITICA PLACOIDE POSTERIOR AGUDA

Objetivo

Descrever caso de Corriorretinite Sifilítica Placóide Posterior Aguda

Relato do Caso

Mulher de 52 anos, artesã, procura emergência Oftalmológica do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro com queixa de diminuição da acuidade visual em olho esquerdo (OE) há 10 dias, sem outras queixas. Ao exame: acuidade visual (AV) sem correção de 20/15 em olho direito (OD) e 20/30 em OE, sem melhora com refração. À Biomicroscopia: olho calmo, sem hiperemia, câmara anterior ampla, formada, sem reação em AO. À fundoscopia, apresentava lesão placóide em nível de mácula em OE. OD sem particularidades. Realizada angiografia, evidenciada hipofluorescência precoce e vazamento tardio ao nível topográfico da lesão observada na retinografia em OE, assim como staining em disco óptico do mesmo lado. Solicitado VDRL (1/128) e FTA-ABS IgM reagente. Sorologias para HIV e hepatites B e C não reagentes. Provas reumatológicas normais. Análise liquórica sem particularidades. Iniciada terapia antibiótica com Ceftriaxone 2g EV/ dia por 14 dias, associado a Prednisona, e complementado com Penicilina Benzatina 1.2 milhão de unidades 2 vezes em dose semanal por 3 semanas.nPaciente reavaliada após término de antibiótico terapia: AV de 20/15 em ambos os olhos, com fundoscopia normal. Realizada nova angiografia, que mostrou áreas de hiper e hipofluorescência, em padrão pontilhado na região macular de olhos esquerdo

Conclusão

A sífilis é uma doença sexualmente transmissível causada pela bactéria espiroqueta Treponema pallidum. É considerada a “grande imitadora”, podendo mascarar inúmeras condições oculares. Descrita pela primeira vez em 1988, a coriorretinite placóide posterior sifilítica aguda (CPPSA) caracterizada por lesões amareladas e mal definidas, que confluem no polo posterior ou na média periferia retiniana, com vazamento difuso na angiografia com fluoresceína. São lesões com centro mais claro, que podem coalescer e que tem até hoje etiologia desconhecida. O principal diagnóstico diferencial é a epiteliopatia pigmetar placóide multifocal posterior aguda.

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